localização
osaka . japao
projeto
2022
escritorios
ayako arquitetura
messina rivas
aommacal maia arquitetos
zebulun arquitetura
autores
rodrigo quintella messina
juliana ayako
carlos zebulun
felipe maia
fran rivas
guilherme figueiredo
joão pedro sommacal
curadoria e expografia
bruno siniscalchi
renata marquez
wellington cançado
arquitetura
debora Loch
gustavo pessini
igor cals
joão pedro souza
marcelo marçal
arquitetura japão
kei kaihoh
yuko odaira (comu llc)
engenharia:
geraldo filizola
mayara lobo amorim
concurso pavilhao brasil expo osaka 2025
“Desta terra, nesta terra, para esta terra. E já é tempo.”
oswald de andrade
Fundamentais para a existência das florestas tropicais a chamada Terra Preta, produzida pela ação antrópica na Amazônia, é um verdadeiro patrimônio biocultural brasileiro que permite a existência da maior biodiversidade do planeta e que pode ser uma das mais importantes contribuições do país ao enfrentamento do colapso climático no Antropoceno. A proposta para o Pavilhão do Brasil na Expo Osaka 2025 parte dessa ecologia e propõe apresentar as terras brasileiras e suas gentes a partir de uma ação clara que junta arquitetura e expografia: um terrário em escala arquitetônica. Para isso, uma estrutura metálica reutilizável e de rápida execução suporta em seu cimo um terraço-terrário, feito com a terra movimentada na base, tanto para permitir suas fundações quanto para inventar um espaço térreo e terroso. Essa estrutura, suporte material e espacial para as ações humanas, se revela um elemento de infraestrutura que transforma a terra e funciona como um laboratório de nutrição da terra em escala arquitetônica. Ao final desse ciclo já previsto, na desmontagem, será devolvida ao solo a que pertence uma terra ainda mais viva.